15 Minutos de leitura 13 ago 2024
grupo de pessoas fazendo uma reunião em uma mesa

Fatores de Risco para o Novo Mercado da B3

Por Rodrigo Olyntho

Risk Consulting Partner da EY Brasil

Entusiasta da gestão de riscos e de tecnologias emergentes, comprometido com a inovação e criação de soluções disruptivas para as funções de risco.

15 Minutos de leitura 13 ago 2024
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Análise aponta os principais riscos para empresas de capital aberto e preocupações por setor.

Por Rodrigo Olyntho, Sócio de Risk Consulting da EY Brasil, e  Isabela Matias, Gerente de Risk Consulting da EY Brasil.

Em resumo

  • Riscos associados ao ambiente econômico e de mercado, operações e conformidade regulatória dominam as preocupações das empresas, refletindo a necessidade de estratégias resilientes em face da volatilidade econômica e da complexidade regulatória.
  • A ascensão de temas como ESG e a influência do governo nos Fatores de Risco sinaliza uma crescente demanda por sustentabilidade corporativa e atenção às dinâmicas políticas que afetam o ambiente de negócios.
  • Novos riscos emergentes, como inadimplência e conflitos de interesse com partes relacionadas, estão ganhando relevância, indicando a importância de uma gestão de riscos proativa e abrangente para identificar e mitigar ameaças potenciais.

As empresas listadas no Novo Mercado da B3 têm como obrigação fornecer anualmente aos investidores informações sobre os riscos que podem impactar suas metas e objetivos estratégicos, bem como os resultados e expectativas do negócio. Essas informações são importantes para que os investidores tenham uma compreensão abrangente dos riscos aos quais o negócio em questão está exposto.

Para dar um panorama abrangente sobre os principais riscos a que empresas de capital aberto no Brasil estão expostas e compartilhar as principais preocupações do mercado e em cada setor da economia, analisamos os Fatores de Risco reportados nos Formulários de Referência das 187 empresas listadas no Novo Mercado da B3 em 2023. Nesta publicação, consolidamos mais de 8 mil registros de riscos de diversas naturezas e os categorizamos em 24 temas distintos, descritos a seguir em ordem alfabética:

1. Ambiente econômico e de mercado: eventos relacionados à volatilidade e movimentos de mercado, variações cambiais, comportamento do consumidor e outras preocupações associadas ao ambiente econômico.

2. Ameaças à saúde: eventos associados a novos surtos, epidemias e pandemias, com impactos semelhantes ao da COVID-19, bem como preocupações com os desdobramentos pós-pandemia.

3. Conformidade com a legislação e disputas judiciais: eventos relacionados a disputas jurídicas, mudanças legislativas e a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

4. Observância de regras regulatórias: eventos associados à aderência a regras regulatórias que impactam licenciamentos e autorizações de operação.

5. Cumprimento de obrigações tributárias: eventos relacionados ao cumprimento de obrigações tributárias e ao relacionamento com autoridades fiscais, incluindo pleitos que podem resultar em aumento da carga tributária.

6. Intensificação da concorrência: eventos associados ao aumento da competitividade do mercado e à perda de vantagem competitiva.

7. Cobertura de seguros: eventos relacionados à cobertura e abrangência dos seguros contratados.

8. Concentração de receitas: eventos associados à dependência estratégica de um número limitado de clientes para o alcance dos resultados esperados pela organização.

9. Conflitos de interesse com partes relacionadas: eventos relacionados a pessoas e/ou entidades que possuem interesses pessoais e/ou financeiros divergentes dos interesses da empresa.

10. Desvios de conduta: eventos associados a atitudes ilícitas, como fraude, corrupção, suborno ou lavagem de dinheiro, bem como assédio moral e sexual.

11. ESG (Environmental, Social, and Governance): eventos relacionados à gestão, critérios e métricas utilizados para avaliar o desempenho das empresas em relação a questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

12. Fenômenos naturais: eventos decorrentes de mudanças climáticas, desastres geológicos e outros eventos naturais.

13. Finanças e fluxo de caixa: eventos associados a falhas nos processos financeiros e ao gerenciamento inadequado do fluxo de caixa.

14. Gestão de terceiros: eventos relacionados à atuação indevida de terceiros em qualquer nível da cadeia, em nome ou a serviço da organização.

15. Imagem e reputação: eventos associados à reputação da empresa ou do setor, incluindo a marca e a imagem do negócio junto aos públicos-alvo.

16. Inadimplência: incertezas relacionadas ao recebimento de pagamentos de clientes.

17. Influência governamental: eventos relacionados a mudanças em políticas públicas em diferentes esferas governamentais.

18. Interesses dos acionistas: eventos associados a decisões unilaterais do acionista controlador ou em conflito com os interesses dos demais acionistas.

19. Desempenho dos negócios: eventos relacionados à execução da estratégia dos negócios, incluindo fusões e aquisições, sucesso de projetos estratégicos e premissas estabelecidas para o alcance dos objetivos.

20. Propriedade intelectual: eventos associados a um conjunto de direitos legais atribuídos às criações, produtos e inovações.

21. Recursos humanos: eventos relacionados à atração e retenção de talentos, planos de sucessão e concentração de conhecimento.

22. Resultados de empresas do grupo: eventos associados ao desempenho dos negócios das subsidiárias, controladas ou coligadas.

23. Riscos operacionais: acidentes e/ou interrupções não programadas nos processos produtivos.

24. Tecnologia da informação: eventos relacionados à segurança cibernética e aos sistemas de informação que suportam os negócios.

A relevância e o ranqueamento dos temas de risco foram determinados considerando o percentual individual em relação ao volume total de Fatores de Risco reportados. Isso significa que temas com um maior número de Fatores de Risco reportados foram considerados mais relevantes, pois representam áreas de maior preocupação e, consequentemente, foram mais mencionados e/ou detalhados nos Formulários de Referência.

Para enriquecer a análise, realizamos uma segmentação adicional, levando-se em conta os diferentes setores da economia, com o objetivo de fornecer insights mais específicos para os diversos públicos de interesse. Os setores considerados são:

- Manufatura Avançada e Mobilidade

- Bancos e Mercados de Capitais (Serviços Financeiros / Private Equity)

- Bens de Consumo e Varejo

- Governo e Setor Público

- Saúde e Bem-Estar

- Seguros

- Mineração e Metais

- Óleo e Gás

- Energia Elétrica e Utilidades Públicas

- Imobiliário, Hospitalidade e Construção

- Tecnologia, Telecomunicações, Mídia e Entretenimento

Além disso, realizamos uma comparação entre os relatórios dos Formulários de Referência do ano anterior e do corrente, com o intuito de identificar variações e tendências que possam agregar ao seu universo de riscos.

Esperamos que esta análise contribua para facilitar o entendimento dos desafios enfrentados pelas empresas listadas no Novo Mercado. Importante destacar que não pretendemos ser exaustivos ou detalhar os riscos de maneira profunda. Nosso propósito é observar os riscos sob uma perspectiva estratégica de negócio, com foco nas tendências de riscos que podem impactar a execução da estratégia e o alcance de resultados corporativos.

Contexto Geral dos Fatores de Risco das Empresas Listadas no Novo Mercado da B3

Com a volatilidade econômica e o aumento de eventos climáticos extremos, as empresas estão buscando aumentar sua resiliência, considerando mudanças climáticas, impactos sociais e um modelo de governança que fortaleça a sustentabilidade de seus negócios. Ao mesmo tempo, buscam monitorar o ambiente econômico e de mercado para se antecipar a variações no comportamento do consumidor. Nesse ambiente incerto, uma preocupação que continua latente está diretamente relacionada à execução da estratégia, bem como com a performance e continuidade dos negócios. Questões relacionadas a mudanças na legislação e disputas judiciais aparecem como preocupação mais relevante neste ano.

Impactos de conflitos ao redor do mundo na economia e na cadeia de suprimentos aumentaram a preocupação com questões geopolíticas. Associadas a potenciais escaladas de conflitos no Oriente Médio e no Leste Europeu, podem trazer cenários ainda mais desafiadores para a execução da estratégia de empresas de diversos setores. Há ainda uma preocupação adicional, que se mantém entre as 10 maiores em comparação com o estudo dos anos anteriores, que é relacionada ao impacto de mudanças de políticas públicas nos negócios, seja em âmbito federal, estadual ou municipal, seja pela velocidade ou pelo custo de adaptação.

Em relação a minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e sociedade, as empresas vêm buscando adotar práticas de negócios cada vez mais sustentáveis. Em contrapartida, os investidores estão cada vez mais exigindo transparência e informações sobre essas práticas, e os Governos e órgãos reguladores estão implementando regulamentações e normas mais rígidas para incentivar as empresas a adotarem práticas responsáveis.

Em termos de volume absoluto de Fatores de Risco que analisamos em 2024, observamos uma diminuição de 9% em comparação com 2023.

Observamos variações interessantes na comparação dos Temas de Risco. É importante notar que os 10 primeiros temas por relevância são os mesmos, embora a ordem de relevância seja diferente, como por exemplo o aumento de preocupações relacionadas ao tema ESG e a forma consolidada com que o tema vem sendo tratado dentro das empresas.

Além disso, um desempenho sólido em ESG pode apresentar oportunidades de negócio, como acesso a investidores e preferência do consumidor. Entretanto, existem desafios em sua implementação, tais como, mas não limitados a: falta de consciência e compreensão do tema, mensuração e avaliação de impacto, integração de ESG nas operações, custo e disponibilidade de recursos e a complexidade regulatória, o que pode estar associado ao destaque do tema nos Formulários de Referência analisados e ser considerado como um tema relevante e tendência para gestão de riscos de uma forma geral.

Abaixo, a lista de temas organizados por relevância, considerando os reportes das empresas listadas no Novo Mercado da B3, em 2023:

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

1

-

Performance dos negócios

2

2

-

Riscos operacionais

3

5

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

10

ESG

5

23

Finanças e caixa

6

4

Influência do governo

7

9

Atendimento a regras regulatórias

8

6

Interesses dos acionistas

9

20

Tecnologia da Informação

10

9

Gestão de terceiros

11

8

Atendimento a regras tributárias

12

16

Aumento da concorrência

13

15

Fenômenos da natureza

14

14

-

Conflitos de interesse com partes relacionadas

15

25

Resultado das empresas do Grupo

16

11

Desvio de conduta

17

18

Cobertura de seguros

18

19

Imagem e reputação

19

13

Inadimplência

20

0

Novo

Ameaças à saúde

21

17

Recursos Humanos

22

3

Concentração de receita

23

21

Propriedade Intelectual

24

0

Novo

Outros temas que ganharam maior destaque foram o Interesse dos Acionistas e Inadimplência, que é novo e ganha relevância, considerando o atual momento da economia. O comportamento por setor varia de acordo com cada característica, como apresentaremos a seguir.

Manufatura Avançada e Mobilidade

No setor de Manufatura Avançada e Mobilidade, observamos um aumento significativo no reporte de fatores de risco associados a temas críticos como atendimento à legislação, finanças e caixa, ESG (Environmental, Social, and Governance) e influência do governo.

Essa tendência reflete a crescente complexidade e o dinamismo regulatório que impactam diretamente as operações e a estratégia financeira das empresas, bem como a importância crescente da sustentabilidade e da responsabilidade social corporativa no cenário empresarial atual.

Apesar dessas mudanças, os três principais riscos no setor permaneceram consistentes. Os fatores de risco relacionados ao ambiente econômico e de mercado continuam sendo uma constante, dada a natureza volátil e muitas vezes imprevisível das condições de mercado, que estão além do controle direto das empresas. Isso se reflete na manutenção deste tema como o mais reportado em termos de fatores de risco.

A seguir, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

1

-

Riscos operacionais

2

2

-

Performance dos negócios

3

3

-

Finanças e caixa

4

5

Atendimento à legislação e disputas judiciais

5

10

ESG

6

22

Influência do governo

7

22

Atendimento a regras regulatórias

8

6

Interesses dos acionistas

9

7

Tecnologia da Informação

10

9

Atendimento a regras tributárias

11

15

Aumento da concorrência

12

16

Gestão de terceiros

13

8

Concentração de receita

14

17

Fenômenos da natureza

15

14

Resultado das empresas do Grupo

16

12

Conflitos de interesse com partes relacionadas

17

0

Novo

Cobertura de seguros

18

18

-

Desvio de conduta

19

19

-

Recursos Humanos

20

4

Imagem e reputação

21

13

Ameaças à saúde

22

20

Inadimplência

23

0

Novo

Propriedade intelectual

24

0

Novo

É importante destacar que, além das preocupações tradicionais, novos temas como conflitos de interesse com partes relacionadas e inadimplência emergiram como pontos de atenção. A inadimplência, em particular, destaca-se como um novo fator de risco, possivelmente refletindo as incertezas econômicas atuais e seu impacto na capacidade de pagamento dos clientes.

A análise detalhada desses riscos e a compreensão de como eles se manifestam em diferentes setores são fundamentais para a elaboração de estratégias de mitigação eficazes e para o fortalecimento da resiliência empresarial em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e desafiador.

Bancos e Mercados de Capitais (Serviços Financeiros / Private Equity)

No setor de Bancos e Mercados de Capitais, que engloba Serviços Financeiros e Private Equity, identificamos um aumento significativo nos fatores de risco associados à performance dos negócios. Este crescimento reflete a vulnerabilidade da economia brasileira e como ela pode afetar diretamente a estabilidade e a lucratividade das instituições financeiras. Além disso, riscos operacionais e questões relacionadas ao atendimento à legislação e disputas judiciais também tiveram um aumento, ressaltando a importância de uma gestão de risco eficaz e de uma sólida estrutura de compliance.

Outros riscos que ganharam relevância em relação ao ano anterior e que podem ser considerados tendências incluem a influência do governo, questões de ESG e a gestão de terceiros. Esses temas destacam a crescente complexidade do ambiente regulatório e a importância de práticas sustentáveis e éticas no setor financeiro.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Performance dos negócios

1

5

Ambiente econômico e do mercado

2

1

Riscos operacionais

3

7

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

11

Influência do governo

5

0

Novo

Interesses dos acionistas

6

4

Finanças e caixa

7

2

Atendimento a regras regulatórias

8

6

Tecnologia da Informação

9

8

ESG

10

20

Gestão de terceiros

11

14

Aumento da concorrência

12

9

Inadimplência

13

21

Resultado das empresas do Grupo

14

23

Atendimento a regras tributárias

15

13

Propriedade intelectual

16

0

Novo

Conflitos de interesse com partes relacionadas

17

25

Ameaças à saúde

18

17

Cobertura de seguros

19

18

Imagem e reputação

20

12

Desvio de conduta

21

15

Recursos Humanos

22

3

Fenômenos da natureza

23

16

Concentração de receita

24

24

-

Bens de Consumo e Varejo

No setor de Bens de Consumo e Varejo, observamos um aumento na atenção dada aos temas de atendimento à legislação, disputas judiciais e ESG (Environmental, Social, and Governance) nos fatores de risco reportados. Este aumento pode estar associado a uma crescente conscientização sobre a importância da conformidade legal e da sustentabilidade no setor, que está cada vez mais sob o escrutínio do público e dos reguladores.

Os temas relacionados ao ambiente econômico e de mercado, performance dos negócios e riscos operacionais mantiveram suas posições em relação ao ano anterior, indicando que essas áreas continuam sendo alvo de preocupação constante para as empresas do setor e podem ser vistas como tendências de exposição para os negócios.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

1

-

Performance dos negócios

2

2

-

Riscos operacionais

3

3

-

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

11

Finanças e caixa

5

5

-

ESG

6

21

Influência do governo

7

0

      Novo

Atendimento a regras regulatórias

8

6

Interesses dos acionistas

9

7

Tecnologia da Informação

10

9

Imagem e reputação

11

10

Atendimento a regras tributárias

12

13

Gestão de terceiros

13

8

Desvio de conduta

14

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

15

24

Aumento da concorrência

16

16

-

Ameaças à saúde

17

14

Cobertura de seguros

18

19

Fenômenos da natureza

19

17

Recursos Humanos

20

4

Inadimplência

21

26

Propriedade intelectual

22

0

Novo

Resultado das empresas do Grupo

23

15

Concentração de receita

24

25

A inclusão da Influência do Governo como um novo fator de risco é notável e sugere uma preocupação crescente com as políticas públicas e suas implicações para o setor. Além disso, a ascensão do ESG no ranking reflete uma tendência global de valorização da responsabilidade social e ambiental das empresas, o que está se tornando um diferencial competitivo importante.

Essas variações destacam a necessidade de as empresas de Bens de Consumo e Varejo continuarem a adaptar suas estratégias para gerenciar riscos de forma proativa, garantindo a sustentabilidade e a resiliência em um mercado em constante evolução.

Governo e Setor Público

No setor de Governo e de empresas públicas, notamos um aumento significativo na preocupação com o ambiente econômico e do mercado, o que reflete o período de transição governamental e as incertezas que ele pode trazer. Esse cenário sugere uma necessidade de monitoramento constante das condições econômicas e de mercado, que podem ter implicações diretas na gestão e nas políticas públicas.

Além disso, houve um crescimento nos temas relacionados ao atendimento à legislação e disputas judiciais, destacando a importância da conformidade legal e da gestão de riscos jurídicos no setor. Outro ponto de destaque é a ascensão dos assuntos relacionados à tecnologia da informação, que agora figuram entre os 10 temas mais relevantes para o setor neste ano, sublinhando a crescente digitalização dos serviços governamentais e a necessidade de segurança cibernética robusta.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

6

Performance dos negócios

2

3

Riscos operacionais

3

1

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

5

Finanças e caixa

5

4

ESG

6

7

Influência do governo

7

0

Atendimento a regras regulatórias

8

2

Interesses dos acionistas

9

8

Tecnologia da Informação

10

11

Imagem e reputação

11

0

Atendimento a regras tributárias

12

13

Gestão de terceiros

13

0

Desvio de conduta

14

16

Conflitos de interesse com partes relacionadas

15

0

Novo

Ameaças à saúde

17

12

Cobertura de seguros

18

0

Fenômenos da natureza

19

7

Recursos Humanos

20

0

Novo

Concentração de receita

24

14

A inclusão de novos temas como influência do governo, imagem e reputação, gestão de terceiros, conflitos de interesse com partes relacionadas, cobertura de seguros e Recursos Humanos indica uma evolução no entendimento dos riscos no setor público. Esses fatores destacam a complexidade e a interconexão dos desafios enfrentados pelo setor, que vão desde a gestão interna até a percepção pública e a interação com o ambiente político.

Essas mudanças no perfil de risco sublinham a importância de uma abordagem holística e integrada à gestão de riscos no setor público, com ênfase na transparência, na eficiência operacional e na resiliência institucional.

Saúde e Bem-Estar

No setor de Saúde e Bem-Estar, houve um aumento significativo nos fatores de riscos relacionados à performance dos negócios, que ascendeu da 6ª para a 2ª posição neste ano. Esse movimento reflete uma tendência observada no mercado como um todo associada à necessidade de inovação nos modelos de negócio e adoção de novas tecnologias, especialmente em um setor tão impactado pelos avanços tecnológicos e pelas mudanças nas demandas de saúde.

Outro tema que ganhou destaque foi o relacionado aos riscos operacionais, que subiu para o top 3 do setor neste ano, evidenciando a importância da eficiência operacional e da gestão de riscos em um ambiente que é altamente regulado e onde a segurança do paciente é primordial. O tema ambiente econômico e do mercado manteve sua posição, reforçando a ideia de que as condições econômicas externas continuam a ser um fator crítico para o setor.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

1

-

Performance dos negócios

2

6

Riscos operacionais

3

5

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

11

ESG

5

20

Atendimento a regras regulatórias

6

3

Influência do governo

7

0

Novo

Finanças e caixa

8

4

Interesses dos acionistas

9

7

Atendimento a regras tributárias

10

10

-

Fenômenos da natureza

11

15

Tecnologia da Informação

12

9

Gestão de terceiros

13

8

Ameaças à saúde

14

17

Desvio de conduta

15

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

16

26

Aumento da concorrência

17

12

Concentração de receita

18

21

Imagem e reputação

19

13

Propriedade intelectual

20

0

Novo

Resultado das empresas do Grupo

21

16

Cobertura de seguros

22

22

Recursos Humanos

23

2

Inadimplência

24

27

A inclusão da influência do governo como um novo fator de risco e a ascensão do ESG no ranking são indicativos de um ambiente onde as políticas públicas e a sustentabilidade estão se tornando cada vez mais relevantes. Além disso, a entrada da Propriedade Intelectual como um novo tema reflete a importância da inovação e da proteção dos direitos intelectuais em um setor impulsionado pela pesquisa e desenvolvimento.

Essas mudanças no perfil de risco sublinham a necessidade de as empresas do setor de Saúde e Bem-Estar continuarem a adaptar suas estratégias para gerenciar riscos de forma proativa, garantindo a sustentabilidade e a resiliência em um mercado em constante evolução e altamente competitivo.

Seguros

No setor de Seguros, o tema ambiente econômico e do mercado ascendeu à primeira posição do ranking, refletindo as incertezas trazidas pelas mudanças governamentais e pela volatilidade do mercado. Esses fatores são particularmente relevantes para o setor de seguros, que depende fortemente das condições econômicas para a precificação de riscos e para a gestão de investimentos.

Além disso, a performance dos negócios ganhou destaque, subindo da 5ª para a 3ª posição neste ano. Isso indica uma crescente ênfase na eficiência operacional, na inovação e na capacidade das seguradoras de se adaptarem a um ambiente de mercado em constante mudança.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

3

Riscos operacionais

2

1

Performance dos negócios

3

5

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

7

Interesses dos acionistas

5

4

Atendimento a regras regulatórias

6

9

Resultado das empresas do Grupo

7

2

ESG

8

21

Novo

Desvio de conduta

9

16

Finanças e caixa

10

6

Influência do governo

11

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Novo

Cobertura de seguros

12

10

Tecnologia da Informação

13

13

-

Aumento da concorrência

14

14

-

Atendimento a regras tributárias

15

15

-

Fenômenos da natureza

16

18

Gestão de terceiros

17

12

Conflitos de interesse com partes relacionadas

18

0

Novo

Imagem e reputação

19

0

Novo

Ameaças à saúde

20

17

Recursos Humanos

21

8

Concentração de receita

22

19

Inadimplência

23

23

-

Propriedade intelectual

24

0

Novo

A entrada do ESG como um novo fator de risco no ranking e a inclusão da influência do governo, conflitos de interesse com partes relacionadas, imagem e reputação e propriedade intelectual como novos temas refletem um ambiente onde questões de sustentabilidade, ética e inovação estão se tornando cada vez mais relevantes para as seguradoras.

Essas mudanças no perfil de risco destacam a necessidade de as empresas do setor de seguros continuarem a adaptar suas estratégias para gerenciar riscos de forma proativa, garantindo a sustentabilidade e a resiliência em um mercado em constante evolução e altamente regulado.

Mineração e Metais

No setor de Mineração e Metais houve uma mudança significativa no perfil de riscos reportados. Enquanto no ano anterior os fatores de risco estavam mais concentrados em torno dos riscos operacionais, neste ano o tema mais mencionado passou a ser o ambiente econômico e do mercado. Essa mudança reflete as condições econômicas globais e a volatilidade dos mercados, que são particularmente influentes em um setor fortemente atrelado a commodities e preços internacionais.

Além disso, temas como performance dos negócios, ESG (Environmental, Social, and Governance), atendimento à legislação e disputas judiciais ganharam destaque, entrando no Top 10 dos Fatores de Risco reportados nos Formulários de Referência deste ano, indicando que podem ser considerados tendências para empresas do setor.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

6

Riscos operacionais

2

1

Performance dos negócios

3

7

Finanças e caixa

4

4

-

Atendimento à legislação e disputas judiciais

5

11

ESG

6

17

Atendimento a regras regulatórias

7

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Influência do governo

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Novo

Atendimento a regras tributárias

9

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Interesses dos acionistas

10

0

Novo

Tecnologia da Informação

11

14

Fenômenos da natureza

12

9

Desvio de conduta

13

22

Cobertura de seguros

14

15

Aumento da concorrência

15

12

Gestão de terceiros

16

23

Resultado das empresas do Grupo

17

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

18

21

Imagem e reputação

19

13

Ameaças à saúde

20

19

Inadimplência

21

0

Novo

Propriedade intelectual

22

0

Novo

Recursos Humanos

23

2

Concentração de receita

24

20

A inclusão da influência do governo e dos interesses dos acionistas como novos temas reflete uma maior atenção às dinâmicas políticas e corporativas que podem afetar o setor. A entrada da inadimplência e da propriedade intelectual como novos fatores de risco também destaca a diversificação dos desafios enfrentados pelas empresas de mineração e metais.

Essas mudanças no perfil de risco sublinham a importância de uma gestão de riscos eficaz e adaptativa, capaz de responder às flutuações do mercado e às exigências regulatórias, ao mesmo tempo em que se mantém atenta às inovações tecnológicas e às expectativas de sustentabilidade e responsabilidade social.

Óleo e Gás

No setor de Óleo e Gás, que é conhecido pela periculosidade de suas atividades, há uma atenção contínua aos temas associados ao ambiente econômico e do mercado, o que se reflete na manutenção da primeira posição deste tema no ranking de fatores de risco. Isso é consistente com a natureza do setor, que é altamente sensível às flutuações de preços globais e às condições econômicas.

Além disso, houve um aumento nos fatores de risco relacionados aos riscos operacionais e à performance dos negócios, que agora ocupam a 2ª e 3ª posição, respectivamente. Esse aumento destaca a importância da segurança operacional e da eficiência na gestão de projetos e operações em um setor onde os riscos podem ter consequências significativas.

O tema ESG (Environmental, Social, and Governance) teve uma variação significativa, passando da 22ª para a 5ª posição, entrando no Top 10 deste setor. Isso reflete uma crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social no setor de Óleo e Gás, que enfrenta pressões crescentes para melhorar seu desempenho ambiental e social.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

1

-

Riscos operacionais

2

6

Performance dos negócios

3

5

Atendimento a regras regulatórias

4

7

ESG

5

22

Interesses dos acionistas

6

21

Atendimento à legislação e disputas judiciais

7

10

Influência do governo

8

0

Novo

Gestão de terceiros

9

13

Finanças e caixa

10

4

Resultado das empresas do Grupo

11

14

Atendimento a regras tributárias

12

15

Inadimplência

13

26

Tecnologia da Informação

14

11

Desvio de conduta

15

23

Concentração de receita

16

16

-

Cobertura de seguros

17

19

Fenômenos da natureza

18

3

Aumento da concorrência

19

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

20

20

-

Ameaças à saúde

21

12

Propriedade intelectual

22

0

Novo

Recursos Humanos

23

2

Imagem e reputação

24

17

Energia Elétrica e Utilidades Públicas

No setor de Energia Elétrica e Utilidades Públicas, observamos um aumento na preocupação com temas associados a riscos operacionais, refletindo a natureza crítica da continuidade e segurança dos serviços prestados por essas empresas. A confiabilidade operacional é essencial para garantir o fornecimento ininterrupto de energia, que é um serviço público vital.

O atendimento à legislação e disputas judiciais também ganhou destaque, passando a ocupar a 3ª posição entre os Fatores de Risco reportados nos Formulários de Referência. Isso pode ser atribuído à complexidade regulatória do setor e à frequência de litígios relacionados a questões ambientais, regulatórias e contratuais.

Além disso, o tema ESG (Environmental, Social, and Governance) apresentou uma variação significativa, subindo da 23ª para a 4ª posição, indicando um crescente reconhecimento da importância da sustentabilidade e da governança corporativa. A performance dos negócios também mostrou uma tendência ascendente, o que pode refletir as pressões para melhorar a eficiência e a rentabilidade em um ambiente de mercado competitivo.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Riscos operacionais

1

4

Ambiente econômico e do mercado

2

2

-

Atendimento à legislação e disputas judiciais

3

9

ESG

4

23

Performance dos negócios

5

6

Resultado das empresas do Grupo

6

1

Influência do governo

7

0

Novo

Atendimento a regras regulatórias

8

3

Finanças e caixa

9

5

Interesses dos acionistas

10

7

Gestão de terceiros

11

10

Fenômenos da natureza

12

24

Inadimplência

13

0

Novo

Atendimento a regras tributárias

14

12

Cobertura de seguros

15

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

16

0

Novo

Tecnologia da Informação

17

11

Aumento da concorrência

18

13

Desvio de conduta

19

17

Recursos Humanos

20

16

Ameaças à saúde

21

15

Concentração de receita

22

14

Propriedade intelectual

23

0

Novo

Imagem e reputação

24

21

A inclusão da influência do governo, inadimplência, conflitos de interesse com partes relacionadas e propriedade intelectual como novos temas no ranking reflete uma evolução no entendimento dos riscos no setor. Esses fatores destacam a complexidade e a interconexão dos desafios enfrentados pelo setor, que vão desde a gestão interna até a interação com o ambiente político e a proteção de ativos intelectuais.

Essas mudanças no perfil de risco sublinham a importância de uma abordagem holística e integrada à gestão de riscos no setor de Energia Elétrica e Utilidades Públicas, com ênfase na resiliência operacional, na conformidade regulatória e na sustentabilidade.

Imobiliário, Hospitalidade e Construção

No setor Imobiliário, Hospitalidade e Construção, houve um reconhecimento crescente da importância do ambiente econômico e do mercado, que assumiu a posição de topo no ranking de Fatores de Risco neste ano, com potencial para se manter relevante nos próximos. Essa preocupação pode ser reflexo direto da vulnerabilidade e instabilidade econômica do Brasil, que afeta diretamente a demanda por imóveis e a viabilidade de projetos de construção.

Os riscos operacionais também receberam maior atenção, subindo no ranking e refletindo a necessidade de controle efetivo sobre as operações em um setor que lida com grandes projetos e investimentos de longo prazo. Além disso, o tema ESG (Environmental, Social, and Governance) teve um salto significativo, passando da 19ª para a 5ª posição, indicando uma crescente conscientização sobre a sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa no setor.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

6

Performance dos negócios

2

2

-

Finanças e caixa

3

1

Riscos operacionais

4

5

ESG

5

19

Atendimento à legislação e disputas judiciais

6

8

Interesses dos acionistas

7

0

Novo

Influência do governo

8

0

Novo

Conflitos de interesse com partes relacionadas

9

21

Atendimento a regras tributárias

10

15

Atendimento a regras regulatórias

11

4

Gestão de terceiros

12

9

Fenômenos da natureza

13

10

Aumento da concorrência

14

12

Inadimplência

15

18

Resultado das empresas do Grupo

16

7

Tecnologia da Informação

17

11

Recursos Humanos

18

3

Ameaças à saúde

19

16

Imagem e reputação

20

14

Cobertura de seguros

21

17

Desvio de conduta

22

23

Concentração de receita

23

20

Propriedade intelectual

24

0

Novo

Tecnologia, Telecomunicações, Mídia e Entretenimento

No setor de Tecnologia, Telecomunicações, Mídia e Entretenimento, os Fatores de Risco relacionados ao ambiente econômico e do mercado, performance dos negócios e riscos operacionais destacaram-se, ocupando as primeiras posições na lista de tendências.

Isso reflete a sensibilidade do setor às condições econômicas gerais, à necessidade de inovação constante e à importância da gestão eficiente das operações diárias.

O atendimento à legislação e disputas judiciais também ganhou relevância, evidenciando a complexidade do ambiente regulatório e legal que as empresas do setor enfrentam.

Além disso, a influência do governo emergiu como um novo tema de destaque, alinhado com o movimento atual de maior interferência governamental sobre o setor, o que pode ter implicações significativas para a estratégia e operações das empresas.

Abaixo, apresentamos a lista de temas de risco organizados por relevância.

Temas de Risco

Rank por Relevância

Variação
23-22

2023

2022

Ambiente econômico e do mercado

1

2

Performance dos negócios

2

6

Riscos operacionais

3

4

Atendimento à legislação e disputas judiciais

4

10

Influência do governo

5

0

Novo

Atendimento a regras regulatórias

6

5

Tecnologia da Informação

7

7

-

Finanças e caixa

8

3

ESG

9

24

Novo

Interesses dos acionistas

10

0

Novo

Gestão de terceiros

11

9

Atendimento a regras tributárias

12

16

Aumento da concorrência

13

15

Recursos Humanos

14

1

Propriedade intelectual

15

0

Novo

Inadimplência

16

25

Desvio de conduta

17

18

Conflitos de interesse com partes relacionadas

18

22

Resultado das empresas do Grupo

19

14

Cobertura de seguros

20

20

-

Concentração de receita

21

19

Fenômenos da natureza

22

13

Ameaças à saúde

23

17

Imagem e reputação

24

12

A entrada do ESG como um novo fator de risco no ranking e a inclusão dos interesses dos acionistas e da propriedade intelectual como novos temas refletem uma evolução na percepção dos riscos no setor.

Esses fatores destacam a complexidade do ambiente de negócios e a necessidade de uma gestão de riscos que considere tanto fatores internos quanto externos, incluindo a proteção de ativos intelectuais e a adaptação às expectativas de sustentabilidade.

Essas mudanças no perfil de risco refletem a importância de uma abordagem proativa e integrada à gestão de riscos no setor de Telecomunicações, Mídia e Entretenimento, com ênfase na adaptação às condições econômicas, na conformidade regulatória e na sustentabilidade.

Conclusão

Nesta análise concisa dos Fatores de Risco reportados nos Formulários de Referência, fica evidente que as empresas listadas no Novo Mercado da B3 estão alinhadas aos desafios impostos pelo atual cenário de vulnerabilidade econômica. Observou-se que, ao longo dos últimos três anos, as variações nos temas de risco não foram significativas, o que sugere que as preocupações atuais provavelmente se manterão relevantes e poderão ser consideradas tendências, fornecendo insights valiosos para a estratégia dos próximos anos.

A Gestão de Riscos tem se mostrado cada vez mais pragmática e integrada, buscando conectar e engajar todos os níveis de governança organizacional com a temática de riscos. Essa abordagem evoluída é cada vez mais valorizada e exigida pelos Conselhos de Administração, que demandam relatórios claros, com definições precisas de apetite ao risco e sua disseminação efetiva pela organização.

Compreender a criticidade dos riscos já não é suficiente para gerar insights que equilibrem oportunidades e ameaças. Torna-se essencial entender quais riscos a organização está disposta a assumir, como esses riscos estão sendo monitorados, quais são os indicadores-chave de risco (KRI’s) aplicáveis e como essas informações estão sendo reportadas às partes interessadas. Além disso, uma governança de riscos bem estruturada é fundamental para garantir a eficácia desse processo.

Portanto, as organizações devem continuar a aprimorar suas práticas de gestão de riscos, garantindo que elas estejam alinhadas com as expectativas do mercado e com as melhores práticas globais, para navegar com sucesso em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e incerto.

Convidamos você a explorar como as soluções avançadas da EY podem transformar os riscos da sua organização em oportunidades estratégicas para um futuro resiliente e próspero.

Resumo

Análise sobre os Fatores de Risco reportados nos Formulários de Referência das 187 empresas listadas no Novo Mercado da B3 em 2023 revela os principais riscos a que empresas de capital aberto no Brasil estão exposta, além das maiores preocupações por setor. Mais de 8 mil registros de riscos foram categorizados em 24 temas distintos.

Sobre este artigo

Por Rodrigo Olyntho

Risk Consulting Partner da EY Brasil

Entusiasta da gestão de riscos e de tecnologias emergentes, comprometido com a inovação e criação de soluções disruptivas para as funções de risco.

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