Em março de 2021, completou-se um ano de pandemia e, com o tempo, novos padrões se foram reafirmando. A crise fez muitos de nós refletirmos sobre nosso papel no mundo, a importância das comunidades e a percepção de que nossas ações afetam os outros e os recursos do planeta.
Do ponto de vista das empresas, o momento é chave para que as companhias inovem em modelos de negócio, produtos e serviços em torno de definições de valor e novos hábitos de consumo que, conforme a pesquisa mostra, devem se intensificar nos próximos anos.
O impacto da pandemia criou um impulso extra para que as empresas avancem mais rápido no desenvolvimento de soluções de negócio com menor impacto socioambiental negativo − ou, melhor ainda, reforçou a necessidade para geração de impacto positivo. Mais do que melhorar sua reputação com clientes, investir em aspectos ambientais, sociais e de governança neste momento permitirá que as empresas saiam mais rápido e mais fortalecidas da crise.
Para isso, as companhias e seus produtos precisam ser social e ambientalmente responsáveis por definição, pensando no tema como parte de todos os processos de negócio e nas relações com todos os seus stakeholders.
O segundo recorte local do EY Future Consumer Index ajuda líderes de negócio do Brasil a compreender e acompanhar a evolução dos sentimentos e comportamentos dos consumidores durante a pandemia; quais as novas necessidades; e quais hábitos realmente foram incorporados à vida dos brasileiros. O entendimento sobre os perfis de compras e as novas relações de consumo são fatores valiosos na reavaliação de questões estratégicas para o crescimento dos negócios.
Sobre o EY Future Consumer Index 2021
O estudo atual é a segunda onda realizada no Brasil, com abrangência nacional, realizada com 1.007 consumidores entre 18 anos e mais de 65 anos, de todas as classes sociais, entre os quais 51% se declararam mulheres e 49%, homens. As entrevistas on-line foram realizadas em fevereiro.