Artigo: Inteligência artificial é fator de diferenciação no varejo

3 Minutos de leitura 24 abr 2024
Por Agência EY

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3 Minutos de leitura 24 abr 2024

Por Cristiane Amaral, sócia-líder do Consumo e Varejo na EY, e Natalia Sperati, sócia de estratégia da EY-Parthenon para Varejo e Bens de Consumo

A busca pelo ganho de eficiência no varejo deve ser acompanhada de uma agenda estratégica para gerar valor. Nesse campo, a inteligência artificial é uma grande aliada. Sendo uma realidade para os consumidores brasileiros, a IA apoia empresas na diminuição dos custos da operação em diferentes níveis do negócio, como a melhor definição de preços. Ofertas personalizadas aumentam a taxa de conversão e, consequentemente, baixam o custo de aquisição por cliente. É eficiência na prática.

Essa agenda estratégica da IA como fator de diferenciação no varejo é uma das constatações da 13ª onda do Future Consumer Index (FCI), pesquisa realizada pela EY-Parthenon para coletar periodicamente as percepções sobre os hábitos de consumo no Brasil e no mundo. Tais tendências de consumo se mostram alteradas em relação às últimas ondas, com movimentos interessantes relativos às mudanças macroeconômicas e tecnológicas.

Alguns exemplos de aplicação da IA:

1) Revisão e ajustes dos programas de fidelidade;

2) Automatização para melhora do controle de qualidade na produção;

3) Digitalização para aumento de eficiência na prestação de serviço;

4) Uso de algoritmo para personalizar a estratégia de preços e promoções;

5) Planejamento de demanda para conciliar oferta e estoque;

6) Personalização na melhoria de experiência de compra do usuário;

7) Combinação mais eficiente dos investimentos em mídia.

De olho nas tendências

A inteligência artificial dominou inclusive as discussões na edição 2024 da NRF – o principal evento mundial para o varejo – e desponta como ferramenta essencial para além do discurso, por meio de ações palpáveis.

Uma boa estratégia baseada em IA permite que os varejistas explorem campos promissores do setor, como o chamado e-commerce intuitivo e o recommerce. Isso se traduz, por exemplo, na automatização de compras periódicas, na criação de sistemas de assinatura e no preenchimento automático de carrinho, que facilitam a experiência do consumidor, garantindo recorrência e retenção do usuário.

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